Friday, September 22, 2006

Thursday, September 07, 2006

...poesia


memórias
contradições
inquietude diversas

Império
perpetuo repertório

racionalismo
olho
tecido canônico

efemero desenhar retas, hiperboles reminiscentes

Tsunami psicologico
Ressonância

Memórias contradições.
Inquietudes diversas.

Olho tecido canônico:
efemero desenhar retas, hiperboles reminiscentes.

Tsunami psicologico.

Ressonância

Pulp fiction


“A narrativa não é o relato do acontecimento, mas o próprio acontecimento, a aproximação desse acontecimento, o lugar onde este é chamado a produzir-se, acontecimento ainda por vir e por cujo poder de atração a narrativa pode esperar, também ela, realizar-se.
A narrativa é um movimento para um ponto, não apenas desconhecido, ignorado, estranho, mas tal que parece não ter, antecipadamente e fora desse movimento, qualquer espécie de realidade, e tão imperioso, no entanto, que é somente dele que a narrativa tira o seu encanto, de tal modo que ela não pode sequer ‘começar’ antes de o ter atingido, e, no entanto, apenas a narrativa e o movimento imprevisível da narrativa lhe fornecem o espaço onde o ponto se torna nela, poderoso e atraente.
Ela não ‘relata’ senão a si própria, e esse relato, ao mesmo tempo em que se efetua, produz o que conta, só é possível como relato se realizar o que se passa nesse relato, pois detém então o ponto ou o plano em que a realidade que a narrativa ‘descreve’ pode incessantemente unir-se à realidade como narrativa (...). Por isso não há narrativa, por isso não deixa de haver.”[1] (Blanchot, Le livre à venir)
[1] Citado por André Parente em: “Narrativa e Modernidade – os cinemas não narrativos do pós-guerra”. Ed Papirus,pp30.

Monday, September 04, 2006

Sunday, September 03, 2006

mulher nua...

DIA DE PASSEIO


criação/produção/direção/intenção/intevervenção....
todos os ãos desses çãos
JR! e JPL

Saturday, September 02, 2006

...casaXfícus


A casa da minha irmã é uma pirâmide de vidro, sem o vértice. Uma estrutura de aço sustenta as quatro faces, que se compõem de peças de blindex em forma de trapézio, ora peças fixas, ora portas, ora janelas basculantes. As poucas paredes interiores de alvenaria foram projetadas de modo que quem entrassem no jardim poderia ver o oceano e as ilhas ao fundo, através da casa. Para refrescar os ambientes, porem, mais tarde penduraram por toda parte cortinas brancas, pretas, azuis, vermelhas e amarelas, substituindo o horizonte por enorme painel abstrato. Também originalmente, o pátio circular no bojo da casa abrigava um fícus, cuja copa emergia no alto da pirâmide frustada. Sucedeu que a casa, quando ficou pronta, começou a a abafar o fícus que, em contrapartida, solapava os alicerces com suas raízes. O arquiteto e o paisagista foram convocados, trocaram acusações, e ficou patente que casa e fícus não conviveriam mais.
(estorvo....Chico Buarque!!!)