Wednesday, May 23, 2007

TEMPO DE DIVERSÃO


JACQUES TATI

Filme jóia, que expõe a forma de se divertir, de morar, circular e trabalhar, em um época pós industrial.
As neuroses e a sensação de deslocamento é exposto a todo momento, o filme oferece paisagens rasgadas com grandes edifícios envidraçados que não denuncia sua função, pode ser um hospital, um aeroporto. E esse novo que é uma “tendência” é oferecido a um grupo de turistas, onde esse novo, em processo de contaminação em toda a cidade, é recebido com euforia e festa.
Um momento ótimo que expõe a neurose da adequação das novas tecnologias ao cotidiano é uma porta que não faz barulho a ser fechada, que contrasta com a figura do vendedor, sujeito que vende essa nova “maravilha” aos gritos. Assim como elementos arquitetônicos clássicos é subjugados, como uma coluna grega que na verdade é uma engenhosa lixeira.
As casas vitrines mostra uma nova relação família/casa, aspecto de colméia, casa maquina em que os moradores, com engrenagens, repetem movimentos, objetivam iguais ações, assistem tv e são assistidas pelos pedestres, gerando um ciclo voyeristico.

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