Thursday, March 29, 2007
Saturday, March 24, 2007
Wednesday, March 07, 2007
Corpo - oficina Corpo/espaço - Primeria etapa
O Atelier começa com reconhecimento desse territorio tão particular que é o nosso proprio corpo e o relaciona com outros corpos e com o espaço ao redor. Atraves de uma serie de exercicios/movimentos, foi trabalhada a nossa percepção da medida de um territorio que nos pertence, que negociamos atraves de sinais a permissão de invasão desse esapaço, debatido em sala...o cheiro, o calor, o barulho e principalmente o olhar foi os elementos que utilizamos para nos comunicar, alem do proprio movimento.
Elogio aos errantes:
A arte de se perder na cidade
“Tanto os métodos de analise contemporâneos das disciplinas urbanas quanto o que poderia ser visto como um de seus resultados projetuais, a cidade-espeáculo1, se distanciam cada vez mais da experiência urbana, da própria vivencia ou prática da cidade. Errar poderia ser um instrumento desta experiência urbana, uma ferramenta subjetiva e singular, ou seja, o contrário de um método ou de um diagnostico tradicional. A errância urbana seria uma apologia da experiência da cidade, um tipo de ação que poderia ser praticada por qualquer um.
Os praticantes das cidades atualizam os projetos urbanos, e o próprio urbanismo, atraves da pratica dos espaços urbanos. Os urbanistas indicam usos possíveis para o espaço projetado, mas são aqueles que o experimentam no cotidiano que os atualizam, mas são aqueles que o experimentam no cotidiano que os atualizam. São as diferentes ações, apropriações e improvisações, dos espaços que legitima ou não aquilo que foi projetado, ou seja, são essas experiências do espaço pelos habitantes, passantes ou errantes que reinventam esses espaços no seu cotidiano.”
...
“As três propriedades mais recorrentes das errâncias – se perder, lentidão, corporeidade – estão intimamente relacionadas, e remetem a própria ação, ou seja, a prática ou experiência do espaço urbano. O errante urbano se relaciona com a cidade, a experimenta, e este ato de se relacionar com a cidade implica nesta corporeidade própria, advinda da relação entre seu próprio corpo físico e o corpo urbano que se dá no momento da desterritorialização do ato de se perder, da qualidade lenta de seu movimento e da determinação de sua corporeidade.”
Fragmento retirado do texto “Elogio aos errantes: a arte de se perder na cidade” de Paola Berenstein Jacques
“Tanto os métodos de analise contemporâneos das disciplinas urbanas quanto o que poderia ser visto como um de seus resultados projetuais, a cidade-espeáculo1, se distanciam cada vez mais da experiência urbana, da própria vivencia ou prática da cidade. Errar poderia ser um instrumento desta experiência urbana, uma ferramenta subjetiva e singular, ou seja, o contrário de um método ou de um diagnostico tradicional. A errância urbana seria uma apologia da experiência da cidade, um tipo de ação que poderia ser praticada por qualquer um.
Os praticantes das cidades atualizam os projetos urbanos, e o próprio urbanismo, atraves da pratica dos espaços urbanos. Os urbanistas indicam usos possíveis para o espaço projetado, mas são aqueles que o experimentam no cotidiano que os atualizam, mas são aqueles que o experimentam no cotidiano que os atualizam. São as diferentes ações, apropriações e improvisações, dos espaços que legitima ou não aquilo que foi projetado, ou seja, são essas experiências do espaço pelos habitantes, passantes ou errantes que reinventam esses espaços no seu cotidiano.”
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“As três propriedades mais recorrentes das errâncias – se perder, lentidão, corporeidade – estão intimamente relacionadas, e remetem a própria ação, ou seja, a prática ou experiência do espaço urbano. O errante urbano se relaciona com a cidade, a experimenta, e este ato de se relacionar com a cidade implica nesta corporeidade própria, advinda da relação entre seu próprio corpo físico e o corpo urbano que se dá no momento da desterritorialização do ato de se perder, da qualidade lenta de seu movimento e da determinação de sua corporeidade.”
Fragmento retirado do texto “Elogio aos errantes: a arte de se perder na cidade” de Paola Berenstein Jacques
Sunday, March 04, 2007
Primeiro Debate:
COMO AUMENTAR A PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS NA DISCUSSÃO SOBRE ESPAÇOS URBANOS?
Acredito que para ter uma maior participação dos cidadãos nas discussões sobre os espaços urbanos, tem que se perceber o quanto esta comunidade se sente inserida na cidade, isto é, ponderar a importância de uma pessoa, de um cidadão, para o funcionamento e o crescimento da cidade como um todo.
Muitas vezes é percebido que para a maioria das pessoas, que se identifica apenas com aquela parte que costumar percorrer, vivenciar, e este “pedaço de cidade” é o que mais aproximar do seu lar, do seu lazer, então se sente responsável apenas por essa parte. Fragmentando e atribuindo nomes e significados as partes da cidade onde se relacionam, como por exemplo, chamar de cidade apenas o centro comercial.
È mais fácil identificar centros de discursões comunitárias em áreas mais carentes, quase que inexistindo em outras partes da cidade, talvez pela cultura resultante dos condomínios fechados, onde as relações com espaços urbanos ainda são mais frágeis, distanciadas. Essa parcela talvez seja a mais resistente a discursões urbanas.
Então acredito, que para participar das discussões sobre a cidade e sobre o espaço urbano, tem que se perceber o nível de comprometimento da comunidade em questão com o espaço a ser discutido, assim como o grau de participação em ações comunitárias.
Apartir dessa analise, trabalhar com os centros comunitários e/ou centros de atividades que são representativas nessas áreas. Como já dito, mais comum em favelas.
Acredito que para ter uma maior participação dos cidadãos nas discussões sobre os espaços urbanos, tem que se perceber o quanto esta comunidade se sente inserida na cidade, isto é, ponderar a importância de uma pessoa, de um cidadão, para o funcionamento e o crescimento da cidade como um todo.
Muitas vezes é percebido que para a maioria das pessoas, que se identifica apenas com aquela parte que costumar percorrer, vivenciar, e este “pedaço de cidade” é o que mais aproximar do seu lar, do seu lazer, então se sente responsável apenas por essa parte. Fragmentando e atribuindo nomes e significados as partes da cidade onde se relacionam, como por exemplo, chamar de cidade apenas o centro comercial.
È mais fácil identificar centros de discursões comunitárias em áreas mais carentes, quase que inexistindo em outras partes da cidade, talvez pela cultura resultante dos condomínios fechados, onde as relações com espaços urbanos ainda são mais frágeis, distanciadas. Essa parcela talvez seja a mais resistente a discursões urbanas.
Então acredito, que para participar das discussões sobre a cidade e sobre o espaço urbano, tem que se perceber o nível de comprometimento da comunidade em questão com o espaço a ser discutido, assim como o grau de participação em ações comunitárias.
Apartir dessa analise, trabalhar com os centros comunitários e/ou centros de atividades que são representativas nessas áreas. Como já dito, mais comum em favelas.
ATELIER 5
Apartir de hoje estarei publicando algumas discursões e trabalhos do Atelier 5, prologando a discursão pos-sala, onde colocarei novamente a possibilidade de comentar.
O tema do Atelier desse ano é "Atualização da Participação Urbana na Cidade Contemporânea: Recorte Salvador", trazendo em tona esse termo ja este termo extremamente desgastado que é a "PARTICIPAÇÃO".
O tema do Atelier desse ano é "Atualização da Participação Urbana na Cidade Contemporânea: Recorte Salvador", trazendo em tona esse termo ja este termo extremamente desgastado que é a "PARTICIPAÇÃO".
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