Saturday, July 15, 2006

Essa tal de Pós-modernidade...?






”Eu não sou da sua rua,Eu não falo a sua língua,Minha vida é diferente da sua.Estou aqui de passagem.Esse mundo não éSeu, esse mundo não é seu”
(Arnaldo Antunes – Branco Mello)

“Torna-se agora necessário passar para um território mais avançado de metáforas: é possível afirmar que estamos vivendo uma fase na qual os velhos modelos se tornam cada vez mais obsoletos, no sentido de terem exaurido o seu impulso construtivo de comunicar convincentemente algo aos respectivos referentes sociológicos e na qual os novos modelos ainda não estão bem delineados. Nesta perspectiva, um enfoque etnográfico à comunicação que se aventure nos territórios de outras disciplinas deve se apresentar e declarar-se como uma antropologia da dissolução. A solidez evanescente do velho modo de produção e dos seus produtos sucedeu a cultura visual, mais sutil e “dissolvente”, produto Maximo da cultura pós-industrial que a cidade transforma em pós-moderna.”
(Massimo Canevacci – A Cidade Polifônica – Pág. 32)

“A cidade transformada em labirinto – ele continua a caminhar -, ruas que já não sabe mais onde vão dar, pessoas que não falam a sua língua. Não ha fuga, não há escape deste circulo. Por outro lado, uma realidade que, sendo sua, tem de aceitar.”
(Sonia Coutinho – Atire em Sofia – Pág. 85)

No comments: