Sunday, September 02, 2007

Um outro conto maldito....



...onde estará a saída? Essa trilha será que levará a algum lugar que me ajude a sair desse desconhecido a qual repito em círculos experimentando o mesmo desconhecido lugar, e não me familiarizo. A jornada geográfica em busca da saída é absolutamente desconectada de sentido, é aleatória, a paisagem que se deseja visualizar é uma paisagem que nunca foi vista, e como terá então a certeza quando chegar lá? Quais sinais haverá próxima ao final? Talvez a resposta seja algo absolutamente simples, esse lugar que tanto procura, é uma espécie de lugar sagrado, onde toda sua experiência converge nesse sentido, como uma cratera cheia de setas apontando para parte mais profunda, setas cheias de informações de que você foi acumulando nesse percurso. Isso confunde com a sua vida, mais isso não é sua vida, é um obstáculo a ser transposto. Será conseguirei transpor esses obstáculos, isso de saber o lugar final, a saída...de reconhecer, é algo que sempre soube, não sei com, mais sei. Não é como sonho que é uma poeira de lembrança, não é. É como um diário que escrevi, e não lembro quando, mais escrevi e ficou registrado na minha cabeça. O percurso sempre é angustiante quando não se sabe onde vai dá, mais pode ser um exercício supremo, algo viral, que vai contaminando, as vezes com as mesmas informações mais em intensidades diferentes. Saberá então que o final esta talvez diante dos seus olhos, mais a intensidade experimentada do lugar não foi suficiente para abandonar tudo isso? O caminho em circulo que tu faz, não é um circulo, é uma linha...então as sensações repetitivas são pré-visualizações inconscientes de um acumulo de imagens, elas você carrega, seu fardo. A saída será um fim, uma morte, é uma morte, onde você novamente dormirá e ao acordar seguirá em frente, afim de percorrer novamente uma estrada sem saída.

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